Pesquisar este blog

sexta-feira

CAPÍTULO 7

1 - SERÁ QUE VOCÊS, queridos irmãos em Cristo, judeus, ainda não compreendem que,
quando uma pessoa morre, a lei não tem mais nenhum poder sobre ela?
2 - Deixem-me ilustrar: quando uma mulher se casa, fica presa pela lei ao marido enquanto
ele viver. Se, contudo, ele morrer, ela não estará mais ligada a ele. As leis do casamento não
mais se aplicam a ela.
3 - Ela poderá, então, casar-se com outra pessoa se assim o quiser. Isso estaria errado
enquanto ele estivesse vivo, porém está perfeitamente certo depois da morte do marido.
4 - Vocês tinham um "marido", um senhor, que era a lei judaica; mas, por assim dizer, vocês
"morreram" com Cristo na cruz; e, visto que estão “mortos”, não estão mais "casados com a
lei", e esta não tem mais domínio sobre vocês. Mas, quando Cristo voltou à vida, vocês
voltaram também e são como novas pessoas. E agora, por assim dizer, vocês estão "casados"
com Aquele que se levantou dentre os mortos, para que possam produzir bom fruto, isto é,
boas obras para Deus.
5 - Quando a velha natureza ainda era ativa, havia desejos pecaminosos agindo dentro de
vocês, dando-lhes vontade de fazer tudo aquilo que Deus não quer, produzindo obras
pecaminosas, o fruto podre da morte.
6 - Agora, entretanto, vocês não precisam mais se preocupar com as leis e costumes judaicos,
porque "morreram" enquanto ainda escravos disso tudo. Assim, agora vocês podem na
realidade servir a Deus; não à moda antiga, obedecendo mecanicamente a um conjunto de
regras, mas de modo novo, (de todo o coração e todo o entendimento).
7 - Bem, então será que estou sugerindo que estas leis de Deus são más? Claro que não! Não,
a lei não é pecaminosa, porém foi à lei que me apontou o pecado. Eu nunca teria conhecido o
pecado que está em meu coração - os maus desejos que estão escondidos - se a lei não
dissesse "Não tenha maus desejos em seu coração".
8 - O pecado, no entanto, usou essa lei contra os maus desejos lembrando-me que eles estão
errados, e despertando dentro de mim toda a sorte de desejos proibidos! Somente se não
houvesse leis para serem quebradas é que não haveria pecado.
9 - Foi por isso que eu me senti bem durante tanto tempo, pois não compreendia o que na
realidade a lei estava exigindo. Mas quando descobri a verdade, eu compreendi que havia
quebrado a lei e que era um pecador destinado a morrer.
10 - Portanto, no que dizia respeito a mim, a boa lei que deveria mostrar-me o caminho da
vida, em vez disso aplicou-me a pena de morte.
11 - O pecado me enganou, tomando as boas leis de Deus e usando-as para me fazer culpado
de morte.
12 - Mas, como vocês veem, a lei em si ainda é inteiramente correta e boa.
13 - Mas como pode ser isso? A lei não causou a minha condenação? Como, então, ela pode
ser boa? Não, foi o pecado, coisa diabólica como ele é, que usou aquilo que era bom para
levar-me à condenação. Portanto, vocês podem ver como ele astuto, mortífero e detestável.
Porquanto o pecado se utiliza das boas leis de Deus para seus próprios fins perversos.
14 – A lei, então, é boa, e a dificuldade não está com ela e sim comigo, pois estou vendido à
escravidão, com o pecado como meu dono.
15 - Não me compreendo de modo algum, pois realmente quero fazer o que é correto, porém
não consigo. Faço, sim, aquilo que eu não quero - aquilo que eu odeio.
16 - Eu sei perfeitamente que o que estou fazendo está errado, e a minha consciência má
prova que eu concordo com essas leis que estou quebrando.
17 - No entanto, não o posso evitar por mim mesmo, porque já não sou eu que estou fazendo.
É o pecado dentro de mim, que é mais forte do que eu e me obriga a fazer estas coisas ruins.
18 - Eu sei que estou completamente corrompido no que diz respeito à minha velha natureza
pecaminosa. Seja para que lado for que eu me volte, não consigo fazer o bem. Quero, sim,
mas não consigo.
19 - Quando quero fazer o bem, não faço; e quando procuro não errar, mesmo assim eu erro.
20 - Agora, se estou fazendo aquilo que não quero, é simples dizer onde a dificuldade está: o
pecado ainda me retém entre suas garras malignas.
21 - Parece um fato da vida que, quando quero fazer o que é correto, faço inevitavelmente o
que está errado,
22 - Quanto à minha nova natureza, eu gosto de fazer a vontade de Deus;
23.24,25 - Contudo existe alguma coisa bem no meu íntimo, lá em minha natureza inferior,
que está em guerra coma minha mente e ganha a luta, fazendo-me escravo do pecado que
ainda está dentro de mim: Em minha mente desejo de bom grado ser um servo de Deus, mas,
em vez disso, vejo-me ainda escravizado ao pecado. Assim, vocês podem ver como isto ir
minha nova vida manda-me fazer o que é correto, porém a velha natureza que ainda está
dentro de mim gosta de pecar. Que situação terrível, esta em que eu estou! Quem é que me
livrará da minha escravidão a essa mortífera natureza inferior? Mas, graças a Deus! Isso foi
feito por Jesus Cristo, nosso Senhor. Ele me libertou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário