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quarta-feira






ESDRAS - 1


1 - NO PRIMEIRO ANO do reinado de Ciro, rei da Pérsia, o Senhor cumpriu a profecia de
Jeremias, despertando no rei Ciro o desejo de mandar esta proclamação por todo o seu
império (ele também mandou registrar esta proclamação nos registros permanentes do reino):
2 - "Ciro, rei da Pérsia, por meio desta, anuncia que o Senhor, o Deus do céu, que me deu este
vasto império, agora me encarregou de construir para ele um templo em Jerusalém, na terra
de Judá”.
3 - Todos os judeus residentes neste reino podem agora voltar a Jerusalém para reconstruir
este templo do Senhor, que é o Deus de Israel e de Jerusalém. Faço votos de que as bênçãos
de Deus estejam com vocês.
4 - Os judeus que não voltarem, devem ajudar nas despesas daqueles que voltarem, e
também dar a eles roupas, transporte e recursos para a viagem, e ainda devem fazer uma
oferta voluntária para o templo."
5 - Então Deus despertou um grande desejo nos chefes das tribos de Judá e Benjamim, nos
sacerdotes e levitas, e em muitos outros para voltarem a Jerusalém imediatamente e
reconstruírem o templo.
6 - Todos os judeus exilados que preferiram ficar na Pérsia deram a eles a assistência que
puderam, e também fizeram donativos para o templo.
7 - O próprio rei Ciro fez do nativo dos vasos de ouro e outros objetos valiosos que o rei
Nabucodonosor tinha trazido do templo em Jerusalém e colocado no templo dos seus próprios
deuses.
8 - Ciro deu instruções a Mitredate, o tesoureiro da Pérsia, para que entregasse esses donativos
a Sesbazar, o chefe dos exilados que voltavam para Judá.
9 e 10 - Os objetos que Ciro ofertou incluíam: 1.000 bacias de ouro, 1.000 bacias de prata, 29
incensórios, 30 vasos de ouro maciço, 2.410 vasos de prata (de vários desenhos), 1.000
objetos de tipos diferentes.
11 - Eram ao todo 5.469 objetos de ouro e de prata entregues a Sesbazar para serem levados
de volta a Jerusalém.


ESDRAS - 2


1 - ESTA É A RELAÇÃO dos judeus exilados que voltaram para Jerusalém e para as outras
cidades de Judá, das quais os seus pais haviam sido deportados para a Babilônia pelo rei
Nabucodonosor.
2 - Os chefes eram: Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mordecai, Bilsã, Mispar,
Bigvai, Reum, Baana. Aqui está o número dos que voltaram (registrados por famílias):
3 a 35 - Da família de Parós, 2.172; Da família de Sefatias , 372; Da família de Ara, 775; Da
família de Paate-Moabe (descendentes de Jesua e Joabe), 2.812; Da família de Elão, 1.254; Da
família de Zatu, 945; Da família de Zacai, 760; Da família de Bani, 642; Da família de Bebai,
623; Da família de Azgade, 1.222; Da família de Adonicão, 666; Da família de Bigvai, 2.056;
Da família de Adim, 454; Da família de Ater (descendentes de Ezequias), 98; Da família de
Bezai, 323; Da família de Jora, 112; Da família de Hasum, 223; Da família de Gibar, 95; Da
família de Belém, 123; Da família de Notofa, 56; Da família de Anatote, 128; Da família de
Azmavete, 42; Das famílias de Quiriate-Arim, Quefira e Bearote, 743; Das famílias de Ramá e
Geba, 621; Da família de Micmás, 122; Das famílias de Betel e Aí, 223; Da família de Nebo,
52; Da família de Magbis, 156; Da família de Elão, 1.254; Da família de Harim, 320; Das
famílias de Lode, Hadide e Ono, 725; Da família se Jericó, 345; Da família de Senaá, 3.630.
36 a 39 - Aqui estão os números referentes aos sacerdotes que voltaram: Das famílias de
Jedaías, descendentes de Jesua, 973; Da família de Imer, 1.052; Da família de Pasur, 1.247;
Da família de Harim, 1.017.
40 a 42 - Aqui estão os dados referentes aos levitas que voltaram: Das famílias de Jesua e
Cadmiel, dos descendentes de Hodavias, 74; Os cantores, pertencentes à família de Asafe,
128; Dos descendentes dos porteiros (as famílias de Salum, Ater, Talmom, Acube, Hatita e
Sobai), 139.
43 a 54 - Estavam representadas as seguintes famílias dos servidores do templo: Zia, Hasufa,
Tabaote, Queros, Siaá, Padom, Lebaná, Hagaba, Acube, Hagabe, Sanlai, Hanã, Gidel, Gaar,
Reaías, Rezim, Necoda, Gazão, Uzá, Paseá, Besai, Asna, Meunim, Nefusim, Bacbuque, Hacufa,
Harur, Bazlute, Meída, Harsa, Barcos, Sísera, Temá, Neziá, Hatifa.
55 a 57 - Os que fizeram a viagem também incluíam os descendentes dos oficiais de Salomão:
Sotai, Soferete, Peruda, Jaala, Darcom, Gidel, Sefatias, Hatil, Poquerete-Hazebaim, Ami.
58 - Os servidores do templo e os descendentes dos oficiais de Salomão eram 392.
59 - Também nesta ocasião voltou para Jerusalém outro grupo vindo das cidades persas de
Tel-Melá, Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer. Mas, pelo fato de haverem perdido seus registros de
família, não puderam provar que realmente eram israelitas.
60 - Este grupo incluía as famílias de Dalaías, de Tobias e de Necoba, num total de 652.
61 - Três famílias de sacerdotes - Habaías, Hacoz e Barzilai (este Barzilai se casou com uma
das filhas de Barzilai, o gileadita, e tomou o nome da família dela) - também voltaram para
Jerusalém.
62 e 63 - Mas eles também haviam perdido seus registros de família; por isso os chefes não
deixaram que eles continuassem como sacerdotes. Esses chefes nem mesmo queriam deixar
que eles comessem da porção do sacrifício destinada ao alimento dos sacerdotes, até que
pudessem consultar o Urim e Tumim, e saber de Deus se realmente eles eram ou não
descendentes de sacerdotes.
64,65 - Assim, os que voltaram para Judá eram um total de 42.360 pessoas; isso sem contar
7.337 escravos e 200 cantores, tanto homens como mulheres.
66 e 67 - Eles levaram consigo 736 cavalos, 245 mulos, 435 camelos e 6.720 jumentos.
68 - Alguns dos chefes puderam contribuir generosamente para a reconstrução do templo,
69 - e cada um deu tanto quanto podia, O valor total de seus donativos somava Cr$
2.100.000,00 de ouro, Cr$ 1.190.000,00 de prata, e 100 vestimentas para os sacerdotes.
70 - Desse modo os sacerdotes, os levitas e alguns do povo se estabeleceram em Jerusalém e
nas vilas vizinhas; e os cantores, os porteiros, os servidores do templo e o restante do povo
voltaram para as outras cidades de Judá, de onde haviam saído.


ESDRAS - 3


1 e 2 - EM MEADOS DE agosto, todos aqueles que haviam voltado para Judá, saíram de suas
casas nas outras cidades e vieram juntos a Jerusalém. Então Jesua, filho de Jozadaque, com
seus colegas sacerdotes, e Zorobabel (filho de Sealtiel) e sua família, reconstruíram o altar do
Deus de Israel; e sobre o altar queimaram ofertas de sacrifício, conforme as instruções nas leis
de Moisés, o homem de Deus.
3 - Eles reconstruíram o altar no mesmo lugar de antes, e imediatamente foi usado para
queimar os sacrifícios oferecidos ao Senhor pela manhã e ao entardecer; pois o povo estava
com muito medo de algum ataque inimigo.
4 - E celebraram a festa dos tabernáculos conforme instruções nas leis de Moisés, oferecendo
ao Senhor os sacrifícios determinados para cada dia da festa.
5 - Também ofereceram os sacrifícios queimados diários e os sacrifícios especiais exigidos para
os dias de descanso, as celebrações da lua nova e as outras festas anuais do Senhor. Também
eram sacrificadas as ofertas voluntárias do povo.
6 - Foi no dia quinze de setembro que os sacerdotes começaram a oferecer ao Senhor os
sacrifícios queimados. Isto antes que eles começassem a construir os alicerces do templo.
7 - Depois contrataram pedreiros e carpinteiros, compraram toras de cedro dos povos de Tiro e
de Sidom, e faziam o pagamento com alimentos, vinho e azeite de oliveira. As toras eram
trazidas das montanhas do Líbano e vinham flutuando ao longo da costa do mar Mediterrâneo
até Jope, pois o rei Ciro da Pérsia tinha dado permissão para que se fizesse assim.
8 - A construção do templo propriamente dita começou em junho do segundo ano da chegada
deles a Jerusalém. O grupo de trabalhadores era composto de todos os que tinham voltado, e
estavam sob a direção de Zorobabel (filho de Sealtiel), de Jesua (filho de Jozadaque), de seus
colegas sacerdotes e dos levitas. Os levitas que tinham vinte anos de idade ou mais de vinte
foram escolhidos para supervisores dos operários.
9 - Jesua, Cadmiel, Henadade, seus filhos e parentes ficaram incumbidos da supervisão de
todo o projeto, pois todos eles eram levitas.
10 - Quando os construtores completaram os alicerces do templo do Senhor, os sacerdotes
vestiram as suas roupas sacerdotais e tocaram as trombetas. Os filhos de Asafe fizeram soar
os seus címbalos para louvar ao Senhor na forma ordenada pelo rei Davi.
11 - Eles cantavam cânticos de louvor e ações de graças a Deus numa forma alternada. A letra
do cântico dizia assim: "Ele é bom, e seu amor e sua misericórdia para com Israel duram para
sempre". Então todo o povo soltava um grande grito, louvando a Deus porque haviam sido
lançados os alicerces do templo.
12 - Porém muitos dos sacerdotes, levitas e outros chefes - os velhos que se lembravam do
belo templo de Salomão choravam em alta voz, enquanto outros gritavam de alegria!
13 - Assim a gritaria e o choro se misturavam de forma tão barulhenta que de longe se podia
ouvir!


ESDRAS - 4


1 - QUANDO OS INIMIGOS de Judá e Benjamim ouviram dizer que os exilados haviam voltado
e estavam reconstruindo o templo,
2 - eles se aproximaram de Zorobabel e dos outros chefes e sugeriram: "Deixe a gente
trabalhar com vocês, pois estamos tão interessados em seu Deus como vocês; temos oferecido
sacrifícios a Ele desde que o rei EsarHadom da Assíria nos trouxe para cá."
3 - Mas Zorobabel, Jesua e os outros chefes judeus responderam: "Não, vocês não podem ter
parte nesta obra. Os israelitas é que devem construir o templo do Deus de Israel, exatamente
como ordenou o rei Ciro".
4 e 5 - Então os residentes locais tentaram desanimar e amedrontar os israelitas. Para isso
enviaram agentes pagos ao rei Ciro, os quais contaram mentiras sobre o que se passava. Isto
continuou assim durante todo o seu reinado, até que o rei Dario, o persa, subiu ao trono.
6 - E mais tarde, quando o rei Assuero começou a reinar, eles lhe escreveram uma carta de
acusação contra o povo de Judá e Jerusalém,
7 - e fizeram a mesma coisa durante o reinado de Artaxerxes. Bislão, Mitredate, Tabeel e seus
companheiros escreveram a ele uma carta em língua aramaica, e a carta foi traduzida para ele.
8 e 9 - Outros que participaram foram o governador Reum, Sinsai, um escrivão, diversos juizes
e outros dirigentes locais, os persas, os babilônios, os homens de Ereque e Susa,
10 - e os homens de diversas outras nações. O grande e nobre Asnapar os havia tirado das
próprias terras, e os havia colocado em Jerusalém, Samaria, e nas terras vizinhas que ficavam
ao ocidente do rio Eufrates.
11 - Aqui está o texto da carta que eles mandaram ao rei Artaxerxes: “Saudações de seus
súditos leais do ocidente do rio Eufrates”.
12 – “É bom ficar informado de que os judeus enviados da Babilônia para Jerusalém estão
reconstruindo esta cidade historicamente rebelde e má; eles já reconstruíram os muros e
consertaram os alicerces do templo”.
13 – “Porém desejamos que o rei saiba que, se esta cidade for reconstruída, será uma grande
desvantagem para o rei, pois os judeus vão deixar de pagar os vários impostos devidos ao rei”.
14 – “Visto como somos agradecidos ao rei como nosso protetor, e não desejamos vê-lo em
desvantagem e desonrado desta maneira, resolvemos enviar esta informação”.
15 – “Sugerimos que o rei faça uma busca nos antigos registros e descubra como esta cidade
foi rebelde em tempos passados; realmente, ela foi destruída por causa de sua longa história
de revolta contra os reis e países que tentaram dominá-la”.
16 – “Queremos declarar que se esta cidade for reconstruída e os muros forem terminados, o
rei pode esquecer desta parte de seu império além do Eufrates, pois pode considerá-la perdida”.
17 – Então o rei deu esta resposta ao governador Reum, ao escrivão Sinsai, e aos seus
companheiros que moram em Samaria e em toda a região ao ocidente do rio Eufrates:
18 – “Saudações! A carta que os senhores me enviaram foi claramente lida na minha
presença”.
19 – “Ordenei que se fizesse uma busca nos registros e, na verdade, descobri que em tempos
passados Jerusalém foi um foco de revolta contra muitos reis; na realidade, a rebelião e os
motins são normais ali”!
20 – “Verifico, além disso, que houve alguns reis muito poderosos em Jerusalém que
governaram toda a terra além do rio Eufrates e receberam enormes quantias de impostos,
direitos alfandegários e taxas de pedágio”.
21 – “Portanto, ordeno que esses homens parem a construção do templo até que eu tenha investigado
o assunto mais completamente”.
22 – “Não se demorem, porque não devemos permitir que a situação escape ao nosso
controle”!
23 - Quando esta carta do rei Artaxerxes foi lida perante Reum e Sinsai, eles foram depressa a
Jerusalém e obrigaram à força os judeus a parar a construção.
24 - Assim o trabalho ficou parado até ao segundo ano de Dario, rei da Pérsia.


ESDRAS - 5


1 e 2 - MAS HAVIA PROFETAS em Jerusalém e Judá naquele tempo - Ageu, e Zacarias, filho de
Ido - os quais trouxeram mensagens de Deus a Zorobabel, filho de Sealtiel, e a Jesua, filho de
Jozadaque, animando-os a recomeçarem a construção. Assim eles fizeram e os profetas os
ajudaram.
3 - Mas Tatenai, o governador das terras ao ocidente do Eufrates, e Setar-Bozenai, e seus
companheiros, logo chegaram a Jerusalém e perguntaram: "Quem deu a vocês permissão para
reconstruir este templo e terminar esses muros?"
4 - Eles também pediram uma lista dos nomes de todos os homens que estavam trabalhando
no templo.
5 – Como, porém, o Senhor estava controlando toda a situação, nossos inimigos não nos
obrigaram a parar a construção, mas nos deixaram continuar, enquanto o rei Dario examinava
o assunto e tomava sua decisão.
6 - Foi a seguinte carta que o governador Tatenai, Setar-Bozenai e os outros oficiais enviaram
ao rei Dario:
7 - "Ao rei Dario: Saudações”!
8 - "Desejamos comunicar ao rei que fomos ao local da construção do templo do grande Deus
de Judá. O templo está sendo construído com enormes pedras, e o madeiramento já está
sendo assentado nas paredes. A obra prossegue com grande energia e sucesso”.
9 – “Perguntamos aos chefes: 'Quem deu a vocês permissão para fazer isto’”?
10 – “E perguntamos quais os seus nomes para que pudéssemos notificar ao rei”.
11 – “A resposta deles foi: 'Somos servos do Deus do céu e da terra, e estamos reconstruindo
o templo que há muitos séculos foi construído aqui por um grande rei de Israel’”.
12 – “‘Mas depois os nossos antepassados provocaram a ira do Deus do céu, e Ele os
abandonou e permitiu que o rei Nabucodonosor destruísse este templo e levasse o povo cativo
para a Babilônia’”.
13 - "Porém eles insistem em que o rei Ciro da Babilônia, durante o primeiro ano de seu
reinado, emitiu um decreto para que o templo fosse reconstruído”,
14 – “e dizem que o rei Ciro devolveu os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor havia
tirado do templo em Jerusalém e colocado no templo da Babilônia. Dizem que esses objetos
foram entregues à guarda de um homem chamado Sesbazar, a quem o rei Ciro nomeou
governador de Judá”.
15 – “O rei deu a ele instruções para devolver os vasos a Jerusalém e permitir que o templo de
Deus fosse reconstruído ali como antes”.
16 – “Assim Sesbazar veio e lançou os alicerces do templo em Jerusalém; e o povo vem
trabalhando nele desde esse tempo, embora ainda não esteja acabado”.
17 – “Solicitamos que o rei dê uma busca na biblioteca real da Babilônia a fim de descobrir se
alguma vez o rei Ciro emitiu tal decreto para construir o templo de Deus em Jerusalém. E
depois nos faça saber a sua vontade nesta questão”.
ESDRAS - 6


1 - ASSIM O REI Dario deu ordens para que se fizesse uma busca nos arquivos da Babilônia,
onde os documentos estavam guardados.
2 - Finalmente se encontrou o registro no palácio de Acmeta, na província de Média. O
documento dizia:
3 - "Neste primeiro ano do reinado do rei Ciro, foi emitido um decreto referente ao templo de
Deus em Jerusalém, onde os judeus oferecem sacrifícios. Ele deve ser reconstruído, e os
alicerces devem ser muito firmes. A altura será de vinte e sete metros e a largura será de vinte
e sete metros”.
4 – “Haverá três camadas de enormes pedras no alicerce, cobertas com uma camada de
madeira. Todas as despesas serão pagas pelo rei”.
5 – “E os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor tirou do templo de Deus serão levados
de volta para Jerusalém e colocados no templo, como estavam antes”.
6 – Assim o rei Dario enviou esta mensagem ao governador Setar-Bozenai e aos outros
oficiais, que estavam ao ocidente do Eufrates: "Não interrompam a construção do templo.
Deixem que ele seja reconstruído no seu antigo lugar”,
7 – “e não perturbem o governador, de Judá e os demais chefes em seu trabalho”.
8 – “Eu decreto também, que sem mais demora vocês paguem todos os custos da construção
como dinheiro recebido de meus impostos no seu território”.
9 – “Dêem aos sacerdotes em Jerusalém novilhos, carneiros e cordeiros para as ofertas de
sacrifício ao Deus do céu; e dêem a eles trigo, vinho, sal e azeite todos os dias, sem falta”.
10 – “Então eles estarão em condições de oferecer sacrifícios agradáveis ao Deus do céu, e
orar por mim e por meus filhos”.
11 – “Qualquer pessoa que tentar mudar esta mensagem de qualquer maneira, terá
arrancadas as vigas de sua casa e com elas se construirão uma forca onde será pendurada; e
sua casa será transformada num monte de entulho”.
12 – “O Deus que escolheu a cidade de Jerusalém destruirá qualquer rei e qualquer nação que
altere este mandamento e destrua este templo. Eu, Dario, expedi este decreto; que ele seja
obedecido com toda diligência”.
13 - O governador Tatenai, Setar-Bozenai, e seus companheiros imediatamente se dispuseram
a cumprir a ordem do rei Dario.
14 - Assim os chefes judeus continuaram em seu trabalho e foram grandemente estimulados
pela pregação dos profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido. Finalmente o templo foi terminado,
conforme havia sido ordenado por Deus e decretado por Ciro, Dario e Artaxerxes, reis da
Pérsia.
15 - A data em que se completou a obra foi 18 de fevereiro, no sexto ano do reinado do rei
Dario.
16 - Então o templo foi dedicado com grande alegria pelos sacerdotes, levitas e todo o povo.
17 - Durante os festejos de dedicação foram sacrificados cem novilhos, duzentos carneiros e
quatrocentos cordeiros; e doze cabritos foram apresentados como oferta pelo pecado das doze
tribos de Israel.
18 - Depois os sacerdotes e levitas se dividiram em vários grupos de serviço, para fazerem a
obra de Deus, conforme estava instruído nas leis de Moisés.
19 - A páscoa foi comemorada no primeiro dia de abril.
20 - Porque por esse tempo muitos dos sacerdotes e levitas se haviam consagrado.
21 e 22 - E alguns dos pagãos que se estabeleceram em Judá abandonaram seus costumes
imorais e se juntaram aos israelitas na adoração ao Senhor Deus. Eles, com a nação inteira,
comeram a páscoa e celebraram a festa dos pães sem fermento pelo espaço de sete dias.
Houve grande alegria em toda a terra porque o Senhor fez com que o rei da Assíria fosse
generoso para com Israel e prestasse auxílio na construção do templo de Deus.


ESDRAS - 7


1 a 5 - AQUI ESTÁ UMA relação do registro da família de Esdras, que viajou da Babilônia para
Jerusalém durante o reinado de Artaxerxes, rei da Pérsia: Esdras era filho de Seraías; Seraías
era filho de Azarias; Azarias era filho de Hilquias; Hilquias era filho de Salum; Salum era filho
de Zadoque; Zadoque era filho de Aitube; Aitube era filho de Amarias; Amarias era filho de
Meraiote; Meraiote era filho de Zeraías; Zeraías era filho de Uzi; Uzi era filho de Buqui; Buqui
era filho de Abisua; Abisua era filho de Finéias; Finéias era filho de Eleazar; Eleazar era filho de
Arão, o sumo sacerdote.
6 - Como chefe religioso judeu, Esdras era bom conhecedor das leis que Moisés havia dado ao
povo de Israel. Ele pediu para voltar a Jerusalém, e o rei concedeu a permissão, pois o Senhor
seu Deus estava abençoando Esdras.
7 a 9 - Muitos do povo e também sacerdotes, levitas, cantores, porteiros e servidores do
templo viajaram com ele. Deixaram a Babilônia em meados de março, no sétimo ano do
reinado de Artaxerxes e chegaram a Jerusalém no mês de agosto; pois o Senhor concedeu
uma boa viagem.
10 - Foi assim porque Esdras tinha decidido estudar as Leis do Senhor, obedecer a essas Leis e
tornar-se professor das Escrituras, ensinando as Leis ao povo de Israel.
11 - O rei Artaxerxes deu esta carta a Esdras, o sacerdote, o estudioso dos mandamentos de
Deus.
12 – “De: Artaxerxes, rei dos reis. Para: Esdras, o sacerdote, o mestre das Leis do Deus do
céu”.
13 – “Eu decreto que qualquer judeu no meu reino, incluindo os sacerdotes e levitas, pode
voltar para Jerusalém com você”.
14 – “Eu e meu Conselho dos Sete, por meio deste, determinamos que você leve para Judá e
Jerusalém uma cópia das Leis de Deus e nos envie um relatório do progresso religioso que se
faz ali”.
15 – “Também lhe damos a incumbência de levar consigo para Jerusalém a prata e o ouro que
apresentamos como oferta ao Deus de Israel, para o templo em Jerusalém”.
16 – “Além disso, você deve recolher ofertas voluntárias dos judeus e dos seus sacerdotes em
todas as províncias da Babilônia. Essas ofertas de prata e de ouro se destinam ao templo”,
17 – “e devem ser usadas, antes de tudo, para a compra de bois, carneiros, cordeiros, ofertas
de cereais e ofertas de bebidas, e tudo isso será oferecido sobre o altar do templo, quando
você chegar a Jerusalém”.
18 – “O dinheiro que sobrar pode ser usado de qualquer outro modo que você e seus irmãos
acharem que é da vontade do Deus de vocês”.
19 – “E leve consigo os vasos de ouro e os outros objetos que estamos dando para o templo
do seu Deus em Jerusalém”.
20 – “Se você precisar de dinheiro para a construção do templo ou para atender a qualquer
necessidade semelhante, pode requisitar fundos do tesouro real”.
21 – “Eu, o rei Artaxerxes, mando este decreto a todos os tesoureiros das províncias ao
ocidente do rio Eufrates: 'Vocês devem dar a Esdras tudo quanto ele requisitar de vocês, pois
ele é sacerdote e mestre das Leis do Deus do céu’”,
22 – “‘ até à quantia de 100 quilos de prata; 1.225 barris de trigo; 3.760 litros de vinho;
qualquer quantia de sal; 23 e qualquer coisa mais que o Deus do céu exigir para o seu templo;
pois não queremos correr o risco de ter a ira de Deus contra o rei e seus filhos’”.
24 – “Também eu decreto que nenhum sacerdote, levita, cantor, porteiro, servidor do templo
ou outro trabalhador no templo seja obrigado a pagar impostos de nenhum tipo”.
25 – “E você, Esdras, deve usar a sabedoria que Deus lhe deu para escolher e nomear juízes e
outros oficiais para governarem todo o povo ao ocidente do rio Eufrates. Se eles não estiverem
familiarizados com as Leis do seu Deus, você deve ensinar a eles”.
26 – “Qualquer indivíduo que se recusar a obedecer à Lei do seu Deus e à lei do rei deve ser
imediatamente castigado com a morte, expulsão do país, confisco dos bens, ou prisão”.
27 – Bem, louvemos ao Senhor Deus de nossos pais, que fez o rei querer embelezar o templo
do Senhor em Jerusalém!
28 - E louvemos a Deus por demonstrar tal misericórdia para comigo ao honrar-me perante o
rei, seu conselho dos Sete e perante todos os seus príncipes poderosos! Recebi forças para
esta missão da parte do Senhor meu Deus, que estava comigo, e convenci alguns dos chefes
de Israel a voltarem também para Jerusalém.


ESDRAS - 8


1 - SÃO ESTES OS nomes e registros de família dos chefes que me acompanharam desde a
Babilônia, durante o reinado de Artaxerxes:
2 a 14 - Da família de Finéias - Gérson; Da família de Itamar - Daniel; Dos descendentes de
Davi pertencentes à família de Secanias - Hatus; Da família de Parós - Zacarias, e outros 150
homens; Da família de Paate-Moabe - Elioenai (filho de Zeraías), e outros 200 homens; Da
família de Secanías - o filho de Jeaziel, e outros 300 homens; Da família de Adim - Ebede (filho
de Jônatas), e outros 50 homens; Da família de Elão - Jesaías (filho de Atalías), e outros 70
homens; Da família de Sefatias – Zebadias (filho de Micael), e outros 80 homens; Da família
de Joabe - Obadias (filho de Jeiel), e outros 218 homens; Da família de Bani - Selomíte (filho
de Josifias), e outros 160 homens; Da família de Bebai - Zacarias (filho de Bebai), e outros 28
homens; Da família de Azgade - Joanã (filho de Catã), e outros 110 homens; Da família de
Adonicão - Elifelete, Jeiel, Semaías e outros 60 homens (eles chegaram algum tempo mais
tarde); Da família de Bigvai - Utai, Zabude, e outros 70 homens.
15 - Todos nos ajuntamos perto do rio Aava e ali ficamos acampados três dias enquanto eu
examinava cuidadosamente as listas das pessoas e dos sacerdotes que haviam chegado.
Verifiquei que nenhum levita veio conosco!
16 - Por isso mandei chamar Eliezer, Ariel, Semaías, Elnatã, Jaribe, Elnatã, Natã, Zacarias e
Mesulão, os chefes levitas; e também mandei chamar Joiaribe e Elnatã, que eram homens
muito sábios.
17 - Enviei todos a Ido, o chefe dos judeus em Casifia, para pedirem a ele, a seus irmãos e aos
servidores do templo que nos enviassem sacerdotes para o templo de Deus em Jerusalém.
18 - E Deus foi bom! Ele nos mandou um homem extraordinário por nome Serebias, juntamente
com dezoito de seus filhos e irmãos. Era descendente de Mali, filho de Levi e neto de
Israel.
19 - Deus também enviou Hasabias; e Jesaías, filho de Merari, com vinte de seus filhos e
irmãos;
20 – e duzentos e vinte servidores do templo. Os servidores do templo eram assistentes dos
levitas - uma classificação de cargo dos empregados do templo instituída pela primeira vez por
Davi. Esses duzentos e vinte homens estavam todos registrados por nome.
21 – “Então determinei um jejum enquanto estávamos junto ao rio Aava, de maneira que
humildemente pedíssemos ao nosso Deus para que Ele nos desse uma boa viagem e nos
protegesse, como também a nossos filhos e nossos bens, enquanto viajávamos”.
22 – “Porque fiquei com vergonha de pedir ao rei que nos desse soldados e cavalaria para nos
acompanhar e proteger dos inimigos ao longo do caminho. Acima de tudo, havíamos falado ao
rei que a graça do nosso Deus protegeria a todos os que adoravam ao Senhor e só os que
haviam abandonado a Deus poderiam sofrer desastre!”
23 – “Assim jejuamos e pedimos a Deus para cuidar de nós. E Ele cuidou”.
24 – “Nomeei doze chefes dos sacerdotes - Serebias, Hasabias, e outros dez sacerdotes” –
25 – “incumbidos de transportar a prata, o ouro, os vasos de ouro e os outros objetos que o
rei e seu conselho, os magistrados e o povo de Israel haviam oferecido como presentes para o
templo de Deus”.
26 e 27 – “Pesei o dinheiro quando entreguei a eles e verifiquei que dava um total de 650
quilos de prata; 100 quilos em utensílios de prata; 100 quilos de ouro; e vinte vasos de ouro.
Também havia duas lindas peças de bronze que eram tão preciosas como ouro”.
28 - Eu mesmo consagrei esses homens a Deus, e depois consagrei os tesouros - o
equipamento, o dinheiro e os vasos que foram dados como ofertas voluntárias ao Senhor Deus
de nossos pais.
29 - "Guardem bem esses tesouros!" eu disse a eles; "sem perder um centavo; vocês devem
apresentá-los aos sacerdotes, aos chefes levitas e aos anciãos de Israel em Jerusalém,..onde
eles devem ser colocados no tesouro do templo."
30 - Então os sacerdotes e os levitas, aceitaram a responsabilidade de levar tudo ao templo de
Deus em Jerusalém.
31 - Levantamos acampamento perto do rio Aava no fim de março, e partimos para Jerusalém;
e Deus nos protegeu, e nos salvou dos inimigos e dos bandidos pelo caminho.
32 - Desse modo, finalmente chegamos a salvo em Jerusalém.
33 - No quarto dia depois de nossa chegada, pesamos a prata, o ouro e os demais objetos
valiosos; A pesagem foi feita no templo por Meremote, filho do sacerdote Urias, Eleazar, filho
de Finéias, Jozabade, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui - todos eles eram levitas.
34 - Para cada artigo foi passado um recibo onde estava anotado o peso do ouro e da prata.
35 - Então todos do nosso grupo oferecemos ao Deus de Israel sacrifícios queimados - doze
bois pela nação de Israel; noventa e seis carneiros; setenta e sete cordeiros; e doze bodes
como oferta pelo pecado.
36 - Os decretos do rei foram entregues aos representantes dele e aos governadores de todas
as províncias situadas a oeste do rio Eufrates, e assim eles ajudaram na reconstrução do
templo de Deus.


ESDRAS - 9


1 - MAS DEPOISOS chefes judeus vieram dizer-me que muitos do povo judeu e até mesmo
alguns dos sacerdotes e levitas haviam praticado os horríveis costumes dos pagãos que viviam
na terra dos cananeus, os heteus, os fereseus, os jebuseus, os amonitas, os moabitas, os
egípcios e os amorreus.
2 - Os homens de Israel casaram-se com moças dessas nações pagãs, e as tomaram para
esposas de seus filhos. Dessa maneira, o povo santo de Deus estava ficando corrompido por
esses casamentos mistos, e os juizes e magistrados eram alguns dos que menos seguiam a Lei
de Deus.
3 - Quando ouvi isto, fiquei tão horrorizado que rasguei minha roupa, arranquei os cabelos da
cabeça e da barba e me assentei completamente desorientado.
4 - Então muitos dos que temiam que o Deus de Israel faria por causa deste pecado do povo
vieram e se assentaram comigo até à hora do sacrifício da tarde.
5 - Finalmente me levantei da minha humilhação perante o Senhor. Então me ajoelhei e
levantei as mãos para o Senhor,
6 - clamando: “Ó meu Deus, estou envergonhado; fico vermelho de vergonha ao levantar meu
rosto para o Senhor, pois nossos pecados formam uma pilha mais alta do que nossas cabeças,
e nossa culpa é tão ilimitada como os céus”.
7 - Toda a nossa história tem sido uma história de pecado; é por isso que nós, nossos reis e
nossos sacerdotes fomos assassinados pelos reis pagãos - fomos capturados, roubados e
desgraçados, exatamente como somos hoje.
8 - Mas agora nos foi concedido um momento de paz, pois o Senhor permitiu que uns poucos
de nós voltássemos de nosso exílio para Jerusalém. O Senhor nos deu um momento de alegria
e nova vida em nossa escravidão. 9 - Porque fomos escravos, mas em teu amor e misericórdia
o Senhor não nos abandonou à escravidão; ao contrário, Ele fez que os reis da Pérsia fossem
favoráveis a nós. Eles chegaram mesmo a ajudar-nos a reconstruir o templo de nosso Deus e
nos deram Jerusalém como uma cidade rodeada de muros em Judá, dando-nos nova vida.
10 - "E agora, ó Deus, o que podemos dizer depois de tudo isto? Porque uma vez mais nós
abandonamos o Senhor e quebramos suas Leis!
11 - O Senhor nos avisou pelos seus fiéis profetas que a terra que íamos possuir estava
completamente profanada pelas práticas terríveis do povo que nela vivia. Desde uma
extremidade até à outra ela está cheia de pecado. 12 - O Senhor nos disse para não deixar
que nossas filhas se casassem com os filhos daquela gente, e não deixar que nossos filhos se
casassem com as filhas deles, e que não devíamos ajudar aquelas nações de nenhuma
maneira. O Senhor avisou de que somente se cumpríssemos esta ordem poderíamos ser uma
nação próspera e transferir essa prosperidade para nossos filhos como uma herança para todo
o sempre.
13 - Agora, mesmo depois de nosso castigo no exílio por causa de nossa maldade - (e fomos
castigados muito menos do que merecíamos) - e ainda que o Senhor tenha permitido a alguns
de nós voltarmos,
14 - quebramos os seus mandamentos outra vez e nos casamos com pessoas desses povos
que praticam esses atos horríveis. Certamente a sua ira nos destruirá agora e nem mesmo
este pequeno resto irá escapar.
15 – “Ó Senhor, Deus de Israel, o Senhor é um Deus justo! Que esperança podemos ter se nos
fizer justiça enquanto estamos em nossa maldade?”


ESDRAS - 10


1 - ENQUANTO EU ESDRAS estava curvado no chão em frente do templo, chorando, orando e
fazendo esta confissão, uma grande multidão de homens, mulheres e crianças ajuntaram-se ao
redor de mim e choraram comigo.
2 - Então Secanias, filho de Jeiel da família de Elão, me disse: Reconhecemos nosso pecado
contra nosso Deus, pois casamos com essas mulheres estrangeiras. Porém há esperança para
Israel, apesar disso,
3 - pois concordamos diante de nosso Deus em separar-nos de nossas esposas e mandá-las
embora com nossos filhos. Seguiremos as ordens que você nos der, e as ordens dos outros que
temem a nosso Deus. Obedeceremos às Leis de Deus.
4 - Tenha coragem e diga-nos como devemos proceder para endireitar as coisas, e
cooperaremos em tudo.
5 - Então eu, Esdras me levantei e exigi que os chefes dos sacerdotes, os levitas e todo o povo
de Israel jurassem que eles fariam conforme Secanias havia dito. E todos eles juraram.
6 - Depois entrei na sala de Joanã no templo e recusei todo alimento e toda bebida, pois eu
chorava por causa do pecado dos que voltaram do cativeiro.
7 a 8 - Depois disso foi feita uma proclamação por toda Judá e Jerusalém para que todos
comparecessem em Jerusalém dentro de três dias e que os chefes e os anciãos tinham
decidido que qualquer pessoa que se recusasse a vir perderia seus bens e seria expulsa do
povo de Israel.
9 - Dentro de três dias, no dia cinco de dezembro, todos os homens de Judá e Benjamim
chegaram e se assentaram no espaço aberto que há diante do templo. Eles estavam tremendo
porque o assunto era muito sério, e por causa da chuva pesada que caia.
10 - Então eu, Esdras, o sacerdote, me levantei e lhes disse: Vocês pecaram, porque se
casaram com mulheres estrangeiras. Agora estamos muito mais sob a condenação de Deus do
que estávamos antes.
11 - Confessem os seus pecados ao Senhor Deus de seus pais e façam o que Ele ordenar:
separem-se dos povos pagãos ao redor de vocês e dessas mulheres.
12 - Então todos os homens disseram em voz alta; Faremos o que você disse.
13 - Mas isto não é coisa que se possa fazer em um dia ou dois, pois há muitos de nós
envolvidos nessa questão pecaminosa. E está chovendo tão forte que não podemos ficar aqui
fora por mais tempo.
14 - Deixe que nossos chefes organizem os julgamentos para nós. Todo aquele que tiver
mulher estrangeira virá num dia combinado com os anciãos e os juizes de sua cidade; então
cada caso será decidido, a situação será resolvida e a ardente ira de Deus será desviada de
nós.
15 - Somente Jônatas, filho de Asael, Jaseias, filho de Ticva, Mesulão, e Sabetai, o levita, se
opuseram a este processo.
16 a 19 - De modo que este foi o plano adotado; Alguns dos chefes de famílias e eu fomos
escolhidos como juizes. Começamos nosso trabalho no dia 15 de dezembro e terminamos a 15
de março. Vem em seguida a lista dos sacerdotes casados com mulheres estrangeiras. Eles
fizeram voto de separar-se de suas mulheres e reconheceram sua culpa, oferecendo carneiros
como sacrifícios: Maaséias, Eliezer, Jaribe, Gedalias.
20 - Os filhos de lmer: Hanani, Zebadias.
21 - Os filhos de Harim: Maaséias, Elias, Semaias, Jeiel, Uzias.
22 - Os filhos de Pasur: Elioenai, Maaséias, lsmael, Netanel, Jozabade, Elasa.
23 - Os levitas que eram culpados: Jozabade, Simei, Quelaias, também chamado Quelita,
Petaias, Judá, Eliezer.
24 - Dos cantores, havia Eliasibe. Dos porteiros, Salum, Telém e Uri.
25 - Esta é a lista dos cidadãos comuns que foram declarados culpados: Da família de Parós:
Ramias, Jezias, Malquias, Maiamim, Eleazar, Hasabias, Benaías.
26 - Da família de Elão: Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, Jeremote, Elias.
27 - Da família de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jeremote, Zabade, Aziza.
28 - Da família de Bebai: Jeoanã, Hananias, Zabai, Atlai.
29 - Da família de Bani: Mesulão, Maluque, Adaías, Jasube, Seal, Jeremote.
30 - Da família de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maaséias, Matanias, Bezaleel, Binui,
Manassés.
31 e 32 - Da família de Harim: Eliezer, Josias, Malquias, Semaías, Simeão, Benjamim,
Maluque, Semarias.
33 - Da família de Hasum: Matanai, Matatá, Zabade, Elifelete, Jeremai, Manassés, Simei.
34 a 42 - Da família de Bani: Maadai, Anrão, Uel, Benaías, Bedias, Queluí, Vanias, Meremote,
Eliasibe, Matanias, Matnai, Jaasai, Bani, Binui, Simei, Selemias, Natã, Adaías, Macnadbai,
Sasai, Sarai, Azareel, Selemias, Semarias, Salum, Amarias, José.
43 - Da família de Nebo: Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina, Jadai, Joel, Benaia.
44 - Cada um desses homens tinha mulheres estrangeiras, e muitos tinham filhos dessas
mulheres.



NEEMIAS - 1


1 - HISTÓRIA DA VIDA de Neemias, filho de Hacalias, escrita por ele mesmo: Fazia vinte anos
que Artaxerxes era rei da Pérsia. Era o mês de dezembro e eu estava no palácio em Susã,
2 - quando um de meus patrícios judeus, chamado Hanani, veio me fazer uma visita em
companhia de alguns homens que haviam chegado de Judá. Na conversa que tive com eles
procurei saber como iam as coisas em Jerusalém. "Como é que estão se arranjando por lá os
judeus que voltaram daqui do cativeiro para Jerusalém?" perguntei a eles.
3 - "Bem," responderam, "as coisas por lá não andam muito boas; os muros de Jerusalém
ainda estão derrubados, e as portas estão queimadas."
4 - Quando escutei o que eles disseram, me sentei e chorei. Na verdade, durante alguns dias
eu não quis saber de comer, pois passava o tempo fazendo oração ao Deus do céu.
5 - Clamei: “Ó Senhor Deus, grande e temível Deus que cumpre as promessas que faz e é tão
amável e bondoso para aqueles que O amam e obedecem”!
6,7 - Escute com toda a atenção o que eu digo! Olhe cá para baixo e veja que estou orando
noite e dia a favor do seu povo Israel. Confesso que temos pecado contra ti; é verdade, eu e
meu povo temos cometido o horrível pecado de não obedecer aos mandamentos que o Senhor
nos deu por intermédio de seu servo Moisés.
8 - Por favor, lembre-se do que disse a Moisés! Foi isto que o Senhor disse: “Se vocês
pecarem, Eu espalharei vocês entre as nações”;
9 – “mas se voltarem para Mim e obedecerem às minhas leis, ainda que estejam como
escravos nos mais distantes lugares do mundo, trarei vocês de volta a Jerusalém. Porque
Jerusalém é a cidade que escolhi para morar”.
10 – “Nós somos seus servos; nós somos o povo que o Senhor salvou por seu grande poder”.
11 – “Ó Senhor, por favor, escute a minha oração! Escute as orações daquelas pessoas que
têm prazer em honrar o seu nome. Por favor, ajude-me agora quando vou entrar no palácio e
pedir ao rei um grande favor, faça com que o coração do rei seja bondoso para mim”. Nesse
tempo eu trabalhava como copeiro do rei.
NEEMIAS - 2


1 - CERTO DIA DO mês de abril, quatro meses mais tarde, enquanto eu servia o vinho ao rei,
ele me perguntou: "Por que você está com uma cara tão triste? Por acaso está doente? Você
me parece um homem que está passando por grandes dificuldades." Pois até esse momento eu
sempre procurava parecer contente quando estava na presença do rei. Fiquei muito assustado
com a pergunta,
3 - mas respondi: "Senhor, por que não deveria eu estar triste? Pois a cidade onde estão
enterrados os meus avós e os meus pais está em ruínas, e as portas foram queimadas
completamente!"
4 - "Bem, e o que se pode fazer?" perguntou o rei. Fiz depressa uma oração ao Deus do céu
pedindo orientação, e respondi: "Se for do agrado de Vossa Majestade e se Vossa Majestade
me tratar com seu real favor, peço que me mande a Judá para reconstruir a cidade de meus
pais!"
5 e 6 - A rainha estava sentada ao lado do rei, e então ele me perguntou: "Quanto tempo você
ficará ausente? Quando pretende voltar?" E assim fizemos um acordo. Eu marquei um prazo
para a minha partida!
7 - Então acrescentei mais isto ao meu pedido: “Se for do agrado do rei, peço que me dê
cartas de apresentação para os governadores que estão a oeste do rio Eufrates, com
instruções para que eles me deixem passar pelas suas terras em minha viagem para Judá”;
8 – “também uma carta para Asafe, o administrador das florestas do rei, com instruções para
que ele me forneça a madeira para as vigas e para as portas da fortaleza que fica perto do
templo, e para os muros da cidade e para a minha própria casa". E o rei concordou com esses
pedidos, pois Deus estava sendo bondoso para mim.
9 - Quando cheguei às terras que ficam a oeste do rio Eufrates, entreguei as cartas do rei aos
governadores ali. Devo acrescentar que o rei mandou comigo oficiais do exército e tropas para
minha proteção!
10 - Aconteceu que Sambalá, o horonita, e Tobias, um amonita que fazia parte do governo,
ouviram falar de minha chegada, e ficaram com muita raiva pelo fato de alguém estar
interessado em ajudar a Israel.
11 e 12 - Três dias depois da minha chegada a Jerusalém, saí durante a noite, sem que
ninguém visse, e levei comigo apenas alguns homens, pois eu não havia falado com ninguém a
respeito dos planos para Jerusalém, que Deus tinha colocado em meu coração. Eu ia montado
no meu burro e os outros iam a pé;
13 - saímos pela Porta do Vale em direção à Fonte do Dragão e fomos até à Porta do Monturo
para ver os muros derrubados e as portas queimadas. 14 e 15 - Depois fomos até à Porta da
Fonte e ao Açude do Rei, mas o meu animal não podia passar porque havia muita pedra no
caminho. Assim, demos uma volta ao redor da cidade e segui pelo ribeiro, examinando o muro,
e entrei de novo pela Porta do Vale.
16 - As autoridades da cidade não sabiam aonde eu tinha ido, nem o que fui fazer lá, pois até
esse momento não tinha dito nada a ninguém a respeito dos meus planos nem aos chefes
políticos ou religiosos, nem mesmo àqueles que deviam estar fazendo o trabalho.
17 - Mas agora disse a eles: "Vocês conhecem muito bem a tragédia de nossa cidade; ela está
em ruínas e as portas estão queimadas. Vamos reconstruir os muros de Jerusalém e vamos
ficar livres desta desgraça!"
18 - Então disse a eles sobre o desejo que Deus havia colocado em meu coração, e falei da
minha conversa com o rei; e do plano com o qual o Rei estava de acordo. Eles responderam
imediatamente: "Ótimo! Vamos reconstruir os muros!" E assim a obra teve início.
19 - Quando Sambalá, Tobias e Gesém, o árabe, ouviram falar de nosso plano, eles zombaram
e disseram: "O que estão fazendo? Vocês não percebem que desta maneira estão se
revoltando contra o rei? "
20 - Mas eu respondi: "O Deus do céu nos ajudará, e nós, os servos dEle, reconstruiremos
estes muros; porém vocês não podem ajudar neste trabalho."
NEEMIAS - 3


1 - ENTÃO ELIASIBE, o sumo sacerdote, e os outros sacerdotes reconstruíram o muro que ia
até à Torre dos Cem e até à Torre de Hananel; depois reconstruíram a Porta das Ovelhas, e ela
foi consagrada.
2 - Os homens que vieram da cidade de Jericó trabalharam perto deles, e logo mais adiante
estava a turma de trabalho dirigida por Zacur, filho de Inri.
3 - Os filhos de Hassenaá construíram a Porta do Peixe; eles fizeram o trabalho completo -
cortaram as vigas, colocaram as portas, e fizeram os ferrolhos e as trancas.
4 - Meremote, filho de Urias; o Urias que era filho de Coz, consertou a parte seguinte do muro,
e logo mais adiante dele estavam Mesulão, filho de Berequias; o Berequias que era filho de
Mesezabeel, e Zadoque, filho de Baaná.
5 - Logo em seguida estavam os homens que vieram de Tecoa, mas os chefes deles eram
preguiçosos e não ajudaram.
6 - Joiada, filho de Paséia, e Mesulão filho de Besodias, consertaram a Porta Velha. Eles
colocaram as vigas, montaram as portas e puseram os ferrolhos e as trancas.
7 - Perto deles estavam Melatias, de Gibeom; Jadom, de Meronote; e os homens de Gibeom e
de Mispa, que eram cidadãos da província.
8 - Uziel, filho de Haraías, tinha a profissão de ourives, mas ele também trabalhou no muro.
Junto dele estava Hananias, um fabricante de perfume. Deste ponto até ao Muro Largo os
consertos não eram necessários.
9 - Refaías, filho de Hur, prefeito da metade de Jerusalém, vinha logo depois deles.
10 - Jedaías, filho de Harumafe; consertou o muro ao lado da sua própria casa, e perto dele
estava Hatus, filho de Hasabnéias.
11 - Em seguida vinham Malquias, filho de Harim, e Hasube filho de Paate-Moabe, que
consertaram a Torre dos Fornos e também uma parte do muro.
12 - Salum, filho de Laés, e as filhas dele consertaram a parte seguinte. Salum era o prefeito
da outra metade de Jerusalém.
13 - O povo de Zanoa, dirigido por Hanum, construiu a Porta do Vale, colocou as portas, os
ferrolhos e as trancas. Depois eles consertaram os quatrocentos e cinqüenta metros do muro
até à Porta do Monturo.
14 - Malquias, filho de Recabe, prefeito do distrito de Bete-Hac-Cherem, consertou a Porta do
Monturo; e depois de construir essa porta, colocou as portas, os ferrolhos e as trancas.
15 - Salum, filho de Col-Hosé, prefeito do distrito de Mispa, consertou a Porta da Fonte. Ele
reconstruiu essa porta, colocou o telhado, assentou as portas, e colocou os ferrolhos e as
trancas. Depois consertou o muro desde o Açude de Hasselá até ao jardim do rei e até às
escadas que descem da Cidade de Davi, uma parte de Jerusalém.
16 - Perto dele estava Neemias, filho de Azbuque, prefeito da metade do distrito de Bete-Zur;
ele construiu até ao cemitério real, o reservatório de água, e o velho edifício dos homens importantes.
17 - Em seguida vinha o grupo de levitas que trabalhavam sob a direção de Reum, filho de
Bani. Depois vinha Hasabias, prefeito da metade do distrito de Queila, que dirigia a construção
do muro em seu próprio distrito.
18 - Logo abaixo estavam os seus irmãos chefiados por Bavai, filho de Henadade, prefeito da
outra metade do distrito de Queila.
19 - Junto deles os trabalhadores eram dirigidos por Ezer, filho de Jesua, prefeito da outra
metade de Mispa. Também eles trabalharam na parte do muro do outro lado da casa de armas,
onde há uma curva.
20 - Perto dele estava Baruque, filho de Zabai, que construiu desde a curva do muro até à casa
de Eliasibe, o sumo sacerdote.
21 - Meremote, filho de Urias; o Urias filho de Cós construiu a parte do muro que vai desde um
ponto em frente à porta da casa de Eliasibe até ao lado da casa.
22 - Em seguida estavam os sacerdotes que tinham vindo das campinas fora da cidade.
23 - Benjamim, Hassube, e Azarias, filho de Maaséias; o Maaséias filho de Ananias,
consertaram as partes próximas de suas próprias casas.
24 - Em seguida vinha Binui filho de Henadade, que construiu a parte do muro desde a casa de
Azarias até à esquina.
25 - Palal, filho de Uzai, dirigiu o trabalho desde a esquina até aos alicerces da torre alta do
castelo do rei, ao lado do pátio da cadeia. Depois dele vinha Pedaías, filho de Parós.
26 - Os servidores do templo que moravam em Ofel consertaram o muro até à Porta das
Águas, que dá para o Oriente, e até à Torre de Projeção. 27 - Em seguida vinham os tecoítas
que consertaram a parte que dá frente para a Torre do Castelo, até ao muro de Ofel.
28 - Os sacerdotes consertaram o muro além da Porta dos Cavalos, cada um deles
consertando a parte que ficava bem em frente de sua própria casa.
29 - Zadoque, filho de Imer, também reconstruiu o muro próximo de sua própria casa, e logo
depois dele estava Semaías, filho de Secanias, porteiro da Porta Oriental.
30 - Em seguida vinham Hananias, filho de Selemias; Hanum, o sexto filho de Zalafe; e
Mesulão, filho de Berequias, que consertou o muro próximo de sua própria casa.
31- Malquias, um dos ourives, consertou até à Sede dos servidores do templo e dos
negociantes, defronte da Porta da Guarda; e até ao terraço da esquina.
32 - Os outros ourives e negociantes completaram o muro desde essa esquina até à Porta das
Ovelhas.