Pesquisar este blog

quinta-feira

CAPÍTULO 3

1 - ESTAREMOS NÓS começando a ser como aqueles falsos mestres entre vocês, que lhes
precisam contar tudo a respeito de si mesmos, e levar consigo longas cartas de
recomendação? Acho que vocês mal precisam de uma carta de alguém para falar-lhes a nosso
respeito, não? E nós, tampouco, precisamos de uma recomendação de vocês!
2 - A única carta que eu necessito, são vocês, vocês mesmos! Só em ver a boa mudança em
seus corações, todos podem ver que nós fizemos uma obra de valor entre vocês.
3 - Eles podem ver que vocês são uma carta de Cristo, escrita por nós. Carta escrita não com
pena e tinta, mas pelo Espírito do Deus vivo; não esculpida na pedra, mas em corações
humanos.
4 - Nós nos atrevemos a dizer essas boas coisas a nosso próprio respeito, tão somente por
causa da grande confiança que, por meio de Cristo, temos em que Deus nos ajudará a ser fiéis
ao que dizemos.
5 - E não por que pensemos que podemos fazer por nós mesmos qualquer coisa de valor
duradouro. O único poder que possuímos e o êxito que obtemos vêm de Deus.
6 - Ele é quem nos tem ajudado a contar aos outros o Seu novo contrato para salvá-las. Nós
não lhes dizemos que eles precisam obedecer a todas as leis de Deus ou, então, morrer; mas
lhes dizemos que há vida para eles da parte do Espírito Santo. O velho caminho - procurar ser
salvo mediante a guarda dos Dez Mandamentos - termina em morte; no novo caminho, o
Espírito Santo lhes dá a vida.
7 - Entretanto, aquele velho sistema de lei que terminava em morte, começou com tal glória
que o povo não podia suportar a simples visão do rosto de Moisés. Porque, ao entregar-lhes a
lei de Deus para que a obedecessem, o rosto dele brilhava com a própria glória de Deus -
ainda que esse brilho já estivesse se desvanecendo.
8 - Não devemos nós esperar uma glória muito maior nestes dias quando o Espírito Santo está
concedendo a vida?
9 - Se o plano que leva á condenação era glorioso, muito mais glorioso ainda é o plano que
justifica os homens perante Deus.
10 - De fato, aquela primeira glória, tal como foi mostrada no rosto de Moisés, não vale
absolutamente nada em comparação com a glória deslumbrante do novo contrato.
11 - Portanto, se o velho sistema, que se desvaneceu até acabar, era cheio de glória celestial,
a glória do novo plano de Deus para a nossa salvação sem dúvida nenhuma é muito maior,
pois é eterna.
12 - Já que sabemos que esta nova glória nunca acabará; podemos pregar com grande
ousadia.
13 - E não como Moisés fez, quando colocou um véu sobre o rosto para que os israelitas não
pudessem ver a glória desvanecer-se.
14 - Não só o rosto de Moisés estava coberto com o véu, mas a mente e o entendimento do
seu povo também estavam vendados e obscurecidos. Ainda agora, quando a Escritura é lida,
parece que os corações e as mentes dos judeus estão cobertos com um grosso véu, porque
eles não podem ver nem entender o sentido verdadeiro das Escrituras. Porque este véu de
compreensão defeituosa só pode ser removido por meio da crença em Cristo.
15 - Até hoje mesmo; quando eles lêem os escritos de Moisés, seus corações estão
obscurecidos e eles pensam que, para ser salvo, o caminho é a obediência aos Dez
Mandamentos.
16 - Mas sempre que alguém se volta de seus pecados para o Senhor, então o véu é tirado.
17 - O Senhor é o Espírito que lhes concede a vida, e onde Ele está, aí há liberdade (da
tentativa de ser salvo pela guarda das leis de Deus).
18 - Nós, os cristãos, entretanto, não temos nenhum véu sobre nosso rosto; podemos ser
espelhos que refletem claramente a glória do Senhor. À medida que o Espírito do Senhor
trabalha dentro de nós, tornamo-nos mais e mais semelhantes a Ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário