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domingo

CAPITULO 2


2 "DEPOIS VOLTAMOS PELO deserto, rumo ao Mar Vermelho pois essa foi a instrução dada por
Deus. Durante muitos anos, ficamos dando voltas na região da montanha de Seir.
2 - "Finalmente o Senhor falou comigo:
3 a 7 - 'Já faz muito tempo que estão nesta região. Agora, sigam para o norte. Diga ao povo
que terá de passar pelas terras dos edomitas - descendentes de Esaú, irmão de Israel. Vivem
em Seir. Eles vão ficar preocupados. Portanto, muito cuidado! Não provoquem luta! Dei a eles
toda a região montanhosa de Seir - com direito de propriedade permanente. Não darei a vocês
nem um palmo daquela terra! Paguem pelo alimento e pela água que usarem. Não esqueçam
que o Senhor tem dado toda proteção e sustento a vocês, durante todos estes quarenta anos
de idas e vindas neste grande deserto - e não tiveram falta de nada!'
8 - "Por isso, passamos pelas pontas do território de Edom - onde viviam nossos irmãos.
Atravessamos a estrada do Arabá - que vai para o sul, em direção a Elate e Eziom-Geber,
dobrando depois para o norte, para o deserto de Moabe.
9 - "Então disse o Senhor: 'Não ataquem os moabitas, tampouco. Nada de provocações! Não
darei parte nenhuma das terras deles a vocês. Eu dei essas terras que têm Ar como capital -
aos descendentes de Ló.'
10 a 12 - "Antes os emins moravam naquela região. Formavam uma tribo numerosa, e eram
altos como os enaquins. Tanto eles como os enaquins eram muitas vezes chamados refains,
mas os moabitas davam a eles o nome de emins. Em tempos passados, os horeus viviam em
Seir, mas foram
derrotados e expulsos pelos edomitas, descendentes de Esaú - exatamente como Israel faria
com os povos de Canaã, pois a terra deles foi dada pelo Senhor aos israeli tas.
13 - "Atravessem agora o ribeiro de Zerede,' disse o Senhor; e nós atravessamos.
14 e 15 - "Assim levamos trinta e oito anos para sair de Cades-Barnéia e cruzar o ribeiro de
Zerede. Pois o Senhor tinha determinado que não terminássemos essa viagem enquanto não
morressem todos os homens que, trinta e oito anos antes, já tinham idade para a guerra. Sim,
a mão do Senhor foi contra eles, até que finalmente morreram todos.
16 e 17 - "Afinal, depois de acontecerem essas coisas, o Senhor falou comigo:
18 e 19 - 'Hoje Israel deverá. passar pelas fronteiras de Moabe, por perto de Ar, avançando
para o território dos amonitas. Mas não mexa com eles! Nada de brigas! Não vou dar a Israel
parte nenhuma das terras deles. Essas terras dei aos descendentes de Ló.'
20 a 23 - Essa região também era habitada pelos refains, chamados 'zanzumins' pelos
amonitas. Eram uma tribo numerosa e forte, e eram altos como os enaquins. Mas o Senhor
destruiu essa tribo de gigantes, e entregou a terra aos amonitas, que passaram a viver ali. O
Senhor tinha feito a mesma coisa para ajudar os descendentes de Esaú, destruindo os horeus
que viviam em Seir e entregando o território a eles. Os edomitas ocupam a região de Seir até
à data em que é feito este registro. Outro fato parecido aconteceu quando o povo de Caftor
invadiu e destruiu os aveus, e passou a viver nas terras deles. Os aveus viviam em vilas
espalhadas pelo território, até Gaza.
24 e 25 - "Depois disse o Senhor: 'Atravessem agora o rio Arnom e entrem no território de
Seom, o amorreu, que reina em Hesbom. Guerreiem contra ele, e tratem de conquistar aquele
território. A começar de hoje, eu vou fazer com que os povos da terra toda tremam de medo
de vocês, e fiquem cheios de pavor ao saberem que vocês estão por perto! '
26 - "Então mandei mensageiros a Hesbom, partindo do deserto de Quedemote, com esta
proposta de paz ao rei Seom:
27 a 29 - 'Deixe que passemos por seu território. Seguiremos sempre pela estrada principal.
Não entraremos nos campos nem de um lado, nem do outro, da estrada. Pagaremos por toda
a comida e por toda a água de que precisarmos. Tudo que queremos é permissão para passar.
Tanto os edomitas de Seir, como os moabitas que têm a capital em Ar, deram permissão para
passarmos pelas terras deles. Precisamos dessa licença para podermos chegar ao nosso
destino. Temos de atravessar o rio Jordão e tomar posse da terra que recebemos do Senhor
nosso Deus.'
30 - "Mas Seom, rei de Hesbom, não deu licença. Isto porque o Senhor nosso Deus fez com
que ele ficasse com o coração duro para destruir Seom pelas mãos de Israel, como de fato
aconteceu.
31 - "A isso, o Senhor me disse: 'Comecei a dar a você o território do rei Seom. Tomem posse
dele! Quando for tomado, será de Israel para sempre.'
32 a 37 - "O rei Seom declarou guerra a nós e reuniu os exércitos dele em Jaza. Mas o Senhor
nosso Deus derrotou as forças inimigas. Daí, conquistamos as cidades e destruímos tudo - até
as mulheres e as crianças! Não sobrou ninguém! Só deixamos com vida o gado - que tomamos
como presa de guerra, juntamente com outros bens que saqueamos das cidades conquistadas.
Dominamos tudo, desde Aroer até Gileade - desde a beira do vale do rio Arnom, incluindo
todas as cidades situadas no vale. Nenhuma cidade foi bastante forte para nós, pois o Senhor
nosso Deus entregou todas elas às nossas mãos! Contudo, ficamos fora das terras do povo de
Amom, e longe do ribeiro de Jaboque, como também das cidades da região montanhosa - isto
é, ficamos fora de todos os lugares proibidos por Deus para nós.

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